Quando eu comecei a me planejar pra vir pra Irlanda, a Aline Borges foi a primeira pessoa a saber, na verdade o plano não era apenas meu, era dela também. Passamos a pesquisar juntas sobre a Irlanda, trocar informações como escolas, seguros e etc e tal.
A vida nos reserva surpresas boas e ruins, no caso dela coisas muito boas, ela acabou ficando e eu vindo. ;)
Mas ela sempre me incentivou muito, sempre falou que viria me visitar, para ser sincera, e ela sabe, eu não colocava muita fé.
Pouco antes da Páscoa, recebi a seguinte mensagem dela: Amiga você acha que teria chances de te visitar aí por uns 10 dias?
Quando li essa mensagem, minhas pernas tremeram e imediatamente respondi que sim.
Porém não dependia apenas dela... os dias se passaram, e liga em agência, faz reserva de passagem, e perde reserva de passagem, passagem que aumenta, passagem que barateia... mas o importante é que no dia 4 de maio ela comprou as passagens com data de partida no dia seguinte e chegando aqui dia 6, sexta-feira.
Quando ela falou COMPREI, What a Emotion! A minha amiga, irmã e companheira de todas as horas realmente viria aqui na Irlanda me visitar.
Então nessas ultimas 24 horas foi a maior correria pra providenciar as coisas dela e algumas cositas para mim. Como a bananinha passa que minha mãe mandou que eu amooo, o pão de mel, o pé de moleque, o ovo de páscoa enviado pela mami e pela tia Dina.
Fomos trocando mensagens por DM no Twitter o dia todo, como sempre diga-se de passagem. Dei algumas dicas do que trazer ou não trazer. Do que falar na imigração... coisas básicas.
Enfim 18h25min de quinta-feira, 5 de maio ela partiu de Guarulhos (SP) no vôo da Lufthansa sentido Frankfurt. Graças a Deus o vôo foi tranquilo, deu tudo certinho, chegando lá ela ficou 6 horas no aeroporto esperando o vôo para Dublin, Dublin que está à 4 horas de onibus de Cork, pra onde ela seguiria assim que chegasse em Terras Celtas.
Sexta-feira, 6 de maio de 2010, 18h05min aproximadamente meu celular toca, imeditamente achando que fosse o Barry pra me dizer que já estava com a Aline no carro, olhei no visor do meu celular: NUMERO DESCONHECIDO... Numero desconhecido porque? Essa moda ainda não chegou aqui. Atendi dizendo HELLO, mas um hello bem simpático, e uma voz feminina me perguntou quem era, então ela se apresentou dizendo ser da IMIGRAÇÃO e perguntou se eu aguardava alguma visita. respondi que sim, passei o nome dela, ela pergutou quando dias ela ficaria aqui. Daí veio a pior parte, perguntou se eu estudava, se eu trabalhava, e meu endereço. Respondi que trabalho e estou de férias E DISSE QUE MUDEI PRA CORK, então a moça educada disse que meu endereço que consta la é o Deublin, que eu tenho que ir na Imigração de Cork para alterar. Me desculpei dizendo que não sabia, E NÃO SABIA MESMO, e disse que iria na segunda-feira regularizar meu endereço, só não expliquei qual segunda, porque ainda não fui lá, e acho que nem vou, pois daqui há 2 meses retorno para Dublin, onde estudarei em horário integral.
Okay, a moça liberou a Aline dando-a a permissão para ficar aqui até dia 20 de maio.
Encaminhei uma mensagem ao Barry, falando que ela acabara de sair da imigração, sim porque como ele estava em Dublin, a Denise sugeriu que ele a pegasse no aeroporto, então ela não ficaria mais de 4h no bus.
Excelente, quando eles se encontraram, o Barry me ligou passando o celular para ela falar comigo, quando escutei aquela voz tão amiga e familiar, confesso que meu coração disparou e eu não via a hora dela chegar.
Por volta das 21h10m escutei o carro chegando, sai correndo e fui recebê-la na porta. Claro que não contive as lágrimas... nem ela, porque somos duas choronas. Dei uma abraço tão forte nela. E parecia surreal a minha irmã aqui na porta de casa, com uma super mega enorme mala pra passar 10 dias, isso porque eu disse: Amiga seja objetiva ;) mas somos iguais, eu traria uma mala tão grande quanto a dela. rs
Entramos, a Grace foi bem simpática com ela. O Cathal estava dormindo e o Theo estava chatinho, chorando mas logo adormeceu. A Denise e o Barry sempre simpáticos e receptivos, adoraram as lembrancinhas enviadas carinhosamente pelas nossas mães.
Fomos pro quarto, ficamos conversando, abrindo a mala, conversando, e não terminávamos um assunto e já aparecia outro, depois voltávamos no outro assunto, (assim foi até o dia em q ela voltou).
Eu estava realmente muito feliz com a presença dela. A nossa amizade sempre foi muito forte e resistente à qualquer tipo de intriga, olho gordo, inveja ou qualquer outra coisa.
Sempre fomos e somos muito verdadeiras uma com a outra. E acho que não é a distância que irá destruir nossa amizade, nem por nenhuma outra das minhas amigas, como a Denise Mauriz, Anne Moura, Valéria Baratella, a minha prima Lu Silveiras, Gabi, Karina e por aí vai (não vou citar todas, okay), porque amizade quando verdadeira nada destrói, nem o tempo, nem a distância, porque mesmo distante eu posso estar presente, não existem fronteiras. Amizade quando contruída com amor, respeito e sem interesses jamais acaba, jamais se perde no tempo.
Até o próximo post.
Bjos
=)
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