sexta-feira, 8 de abril de 2011

6 Meses

Seis meses completamente completos! São seis meses de um sonho que venho realizando e posso dizer que estes são 6 meses que tenho vivido intensamente. Seis meses onde todos os dias eu tenho aprendido algo novo, nem que seja uma palavra, uma expressão... São seis meses conhecendo pessoas de todos os tipos, raças e credos. Seis meses aprendendo a conviver com outras culturas, não só aprendendo como também ensinando coisas que eu sei.
Há seis meses eu pensei “Senhor meu Deus, o que eu estou fazendo?” A minha fixa caiu e naquele momento eu olhei pra trás e me passou um filme de tudo o que estava renunciando pra viver um sonho meu. Olhei pro sofrimento dos meus pais e de pessoas que jamais pensei que faria derramar uma lágrima, chorando antecipadamente pelo sofrimento que a saudade causaria nestes pouco mais 365 dias em que eu não estaria convivendo junto a eles.
Também chorei, e chorei de soluçar, mas cheguei num lugar novo, em um novo mundo onde tinha que descobrir tudo, cheguei bem e sei que meu sofrimento não fora maior que o sofrimento dos meus pais. Sim porque cada dia que passo aqui, é um descobrimento, é algo novo pra mim e isso faz com que eu nem sinta o tempo passar, porém cada dia que eles passam sem mim, são dias de ansiedade e quando estamos ansiosos, o tempo parece não passar.
Um mês em Dublin passou do dia para a noite... tudo era novo de novo, pessoas, casa, escola, idioma, cultura, fuso horário, cidade, país, continente... foi uma cadeia de coisas novas na minha vida.
Dois, três, quatro meses e a crise da saudade bateu no meu peito me trazendo a dor da solidão misturada com o amargo sabor da saudade, bateu de uma forma que me fez parar para pensar na minha vida aqui e assim pensei mais uma vez: Senhor meu Deus, o que eu estou fazendo? Será que sou uma pessoa egoísta por mudar de país e viver longe da minha família por um sonho ou um capricho? Será isso um capricho? Não, não é um capricho meu, definitivamente não!

Mas naquele quarto mês tinha acabado de mudar para Cork, era tudo novo de novo, era o desconhecido da minha recente rotina de três meses, era o novo mais uma vez e eu pensava: Será que eu não deveria estar junto dos meus pais? Dos meus avós, tios, primos, irmãos e sobrinhos? Confesso que um dia acordei pensando: Porque estou aqui? Mas eu não me sentia infeliz.
No quinto mês Deus acalentou meu coração me dando a feliz oportunidade de conhecer e poder conviver com uma família tão familiar que me faz sentir tão da família. Conheci pessoas que jamais esquecerei, pessoas que levarei no meu coração pra sempre. Eu sei que ninguém substitui ninguém, quando eu era criança eu achava que isso fosse simples assim, eu recordo como se fosse hoje, no dia em que o nosso inesquecível campeão Airton Senna da Silva morreu eu tinha de 7 para 8 anos, e naquele momento de tristeza eu falei pra minha mãe: “Mãe é só os pais dele terem outro filho e colocarem o mesmo nome e então teremos outro Senna”...
Então sabiamente ela me explicou que não era simples assim e que ninguém substituiria ninguém, que não seria colocar o mesmo nome que seria a mesma pessoa. E é uma verdade! E por isso digo, família alguma substituirá a minha grande e linda família que me aguarda ansiosamente no Brasil. Portando não fiquem com ciúmes do carinho que tenho por eles. Eu voltarei, não agora, mas voltarei pela simples conclusão de o lugar de um filho é ao lado dos seus pais, seja na saúde ou na doença, na alegria ou na tristeza, na riqueza ou pobreza...
O sexto mês entrou com aquele sentimento de quando temos uma dessas viagens de feriado prolongado começando na quinta e terminando no domingo, onde no sábado a noite já estamos tristes porque domingo temos que voltar pra casa, afinal a viagem chegou ao fim. Você sabe como é isso não sabe? Eu sempre fico triste quando chego na metade da viagem, sempre... Sim, porque a metade final da viagem sempre passa mais rápida que a metade inicial. E, só tenho mais seis meses e terei que voltar, voltar e me adaptar com a realidade brasileira... Eu não estava pensando muito no meu retorno, tem coisas que prefiro não imaginar mesmo, mas outras eu sempre imagino meu reencontro com a família e meus amigos, das lágrimas de felicidade que derramarei e só de pensar eu já sinto saudades daqui, além de aumentar a saudade que tenho deles, haja espaço no meu coração pra tanta saudade. Saudades daqui sim, pois não escondo o sentimento de paz que a Irlanda oferece ao meu coração, oferece à minha vida!    
De fato eu gosto daqui sim! Falei que isso aqui é a roça da Inglaterra, mas gosto muito dessa roça. Me sinto feliz e em paz, sem medo de atender meu cel na rua e ser abordada por um marginal, ou de andar seja lá que horas da noite for saindo de algum pub. Eu me sinto tão frágil quanto é uma taça de cristal quando o assunto é esse na minha Querida Pátria Amada! E como disse Gonçalves Dias em sua  Canção do Exílio:

“Na minha terra tem palmeiras, onde canta o Sabiá, as aves, que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá...”

E não mesmo, nem os ladrões, os assaltantes, os corruptos, a bandidagem, seja lá o que for... e, confesso que esse é o assunto, deficiência, a realidade do nosso Amado Brasil que me desperta um imenso e profundo desejo de ficar e construir a minha vida aqui. Eu realmente penso que o Brasil é um excelente lugar para viver, só é mal habitado, e quando digo mal habitado não me refiro à classe pobre porque penso que o problema vem de cima, má administração, porém é um problema um pouco recente e sabemos disso, só tem 511 anos. Bons pais sempre criam bons filhos.
O medo e a revolta tomam conta de mim cada vez que acesso algum site de noticias e me atualizo dos acontecimentos isso porque nem sou adepta ao programa do Datena. Uma tristeza muito grande toma conta de mim quando entro neste assunto. Ah esse nosso problema sócio econômico, será que um dia terá fim?
Claro que não é um problema único e exclusivo do Brasil, estava pensando onde foi que tudo começou a dar errado? E conclui que o grande problema seja a existência da humanidade que cada dia que passa vem mostrando que de humanos só tem o nome.
Mas meu post de hoje não é para expor os poucos problemas sociais que o nosso Brasil enfrenta, mas sim para falar dos meus 6 meses na ilha verde procurando Leprechaun.
Nestes seis meses eu conheci lugares e vivi coisas que levei anos na escola estudando, lendo e vendo fotografias nos livros de História e Geografia e filmes e digo que é bem mais excitante viver tudo isso na prática, mas sei que esse período na escola fora fundamental para que hoje eu esteja vivendo tudo isso.  Mas ainda tenho muito que conhecer aqui... a missão não acabou pro meu pequeno alado coração.
Passei da crise à lua-de-mel com a Irlanda, mas não é porque estou feliz que não sinto saudades! Sinto muitas saudades até das coisas mais simples eu tenho saudades! De quase tudo e todos pra ser bem clara, mas aqui somos passageiros, todos com data de retorno marcada, apenas não sabemos, e, enquanto eu sou passageira me sinto no dever e obrigação de aproveitar desta dádiva. 
Deus tem sido maravilhosamente generoso comigo e por isso agradeço todos os dias por estar aqui. Ele tem respondido às minhas perguntas do 4º mês, do 5º, do 6º pois está sempre presente no meu dia-a-dia, no meu coração e na minha vida. Eu ainda não estou preparada pra voltar, mas agora a contagem é regressiva, e logo menos eu estarei de volta pentelhando cada um de vcs.

Com amor,
Dani
P.s. (1): 6 meses sem tomar antibiótico, sem ter sinusite, bronquite, retine, faringite ou gastrite ou qualquer outa droga que termine em ITE! Isso é mto bom, bom demais!

 P.s. (2): E também aida não encontrei Leprechaun.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Londres - Brasil x Escócia (Arsenal)

A semana após o fim de semana em Coolatore House passou absurdamente rápida. Eu que na outra semana estava sem internet, estava toda enrolada com os meus posts aqui no blog e acho que estou conseguindo colocar em ordem apenas agora.
Mas graças a Deus a semana passou rápida para uma pessoa ansiosa... sim estava super ansiosa porque pisaria mais uma vez em Londres, e como já disse e repito, todas as vezes que eu pisar nesta cidade, eu sentirei uma grande emoção, não apenas nessa cidade, como em toda a Inglaterra... Eu não sei por que mas sei que tenho uma forte ligação com esse pedacinho do Planeta Terra.
Na terça-feira, quando estava saindo de casa para levar a Grace à aula de dança e os meninos ao playground, estava com as mãos ocupadas e no momento que fui colocar o Theo na cadeirinha e colocar o sinto de segurança, coloquei as coisas em cima do carro, o prendi, peguei as coisas e não notei que meu celular estava lá, o detalhe é que o carro é prata e o cel era preto... 
Saí, e quando cheguei ao Play com os meninos que notei que não estava com meu cel... pedi para a Ana me ligar, a Ana é uma aupair espanhola que conheci na escola da Grace, menina simpática que me parece ser uma boa pessoa, porém estava na caixa postal, pior que eu realmente recordava do momento em que o coloquei no teto do carro. Voltei e não o encontrei. Na quinta feira à tarde, o encontrei.... Todo amassadinho tadinho, detalhe: na esquina aqui de casa...
Então sexta, 25 de março, imprimi tudo que precisava, arrumei a mochila, dei um jeitinho no cabelo, porém o vento daquela cidade sempre o deixa mais zoneado que de natureza... pedi o cel do Barry emprestado para eu acordar, pois eu tinha que sair de casa as 6h30 da manhã, e sem alarme eu não acordaria, aliás nós porque ele me levou no aeroporto. Mas eu acho que nem precisava do cel dele, dormi tão mal a noite toda... acordei várias vezes durante a noite.
Sábado 26 de março, 6h da manhã hora de pular da cama, tomei um banho esperto, me arrumei em 30 minutos e lets GO Barry! Em aproximadamente 25 minutos eu já estava lá fazendo meu check in, desta vez sem grandes emoções, dei aquela paradinha báááásica no freeshop, usei uma base da Dior, comprei um cappuccino e fiquei aguardando o embarque... Definitivamente eu não sei porque as pessoas são tão stressadas que chegam quarenta e cinco minutos e já formam fila pra entrar na nave, e ficam lá aquele tempo todo em pé aguardando sem nem ao menos a nave estar estacionada próxima ao portão de embarque. Não é só brasileiro que gosta de uma fila;
Acho que fui uma das ultimas a entrar, sentei ao lado de uma mulher que aparentava uns 40 e poucos anos, e ao meu lado uma jovem. O vôo estava previsto para as 8h20min, estava atrasado e durou pouco mais de uma hora, pouco menos que uma hora e meia. Durante a viagem fui conversando com a Sra que chama Cler e moradora de Cork... uma simpatia de pessoa.... eu como sempre, estava muito tensa durante a viagem, mas confesso que a conversa com a Cler ajudou  distrair a mente.
Chegando em Stansted, comprei um ticket de bus com retorno que me custou 14 pounds, mais barato que o ônibus que pegamos da outra vez. Desci na Estação Victoria, e a aventura começou.. alías a aventura continuou.... peguei metrô, fui até London Bridge, me sentindo intima daquele sistema de tranporte seguindo para um café, tomei um cappuccino, mto famoso que tem lá perto, porém não recordo o nome, a fila virava a rua, quase em frente um feira, com mtas coisas boas pra comer, porém eu estava sem apetite, estava acompanhada do Sidney, um amigo inglês, super gente boa e ótimo guia turístico.
Andei muito no sábado, parecia cidadã Londrina, segui para o British Museum, pois eu queria desfrutar mais da riqueza concentrada naquele lugar e realmente é um museu fabuloso.
De lá precisava comer para carregar um pouco a bateria, comi um Kebab mix, chicken e lam que estava uma delícia acompanhado de um delicioso suco de laranja.
Quando cheguei na Oxford Street, estava acontecendo um grande manifesto contra o desmatamento, policiais e jovens nas principais avenidas de Londres, eu com meu espírito revolucionário adorei.
Estava ventando muito no sábado, eu que estava me recuperando da forte gripe que me atacou durante a semana, estava sem voz e tossindo bastante, e ainda era apenas sábado. Mesmo assim continuei andando, e dessa vez segui para outra rua comercial muito famosa, a Carnaby Street. Depois segui mais uma vez para o Piccadilly Circos, pena que a LillyWhite estava fechada, está é uma excelente loja de tênis e artigos esportivos. E mais jovens concentrados no Piccadilly manisfestando contra o desmatamento. Chegando na Trafalgar Square o cenário foi o mesmo, jovens e policias concentrados no mesmo local. Passei mais uma vez na London Bridge, avistei a London Eye mais uma vez e já estava passando da hora de descansar, pois eu já não tinha mais voz e a tosse não estava me deixando em paz.
De sábado para domingo acabava o horário de inverno, acordei tomei banho, tomei café da manhã e fiz contato com a Flop, pois ela comprou os ingressos pro jogo em uma única compra. E eu estava sem ticket para o jogo.  Trocamos umas mensagens, e eu saí em busca de cartolina, porém não obtive sucesso.
Segui para a Buckingham para tentar encontrá-las porém desencontramos, elas já estavam no estádio. O Sidney me emprestou um cel, e eu esqueci que o horário estava errado... quando a Flop me falou que estava no estádio logo pensei: “NOSSA QUE CEDO”... mas estava próxima a estação Hyde Park, a qual é a mesma linha para o Arsenal... Uma estação depois da que entrei, entraram 3 brasileiros fazendo a maior baderna e logo pensei: “TINHA QUE SER BRASILEIRO”... uma estação após, entraram um bando de escoceses.. e esses sim fizeram barulho.... eu fiquei impressionada de ver como são bagunceiros, bardeneiros e bêbados, sim bêbados! Era notório que tinha mais escoceses que brasileiros, eles cantavam o momento todo , estavam animadíssimos e digo, calaram nosso som. Nosso? Nosso não, dos brasileiros que tentavam fazer barulho, eu não tinha voz, e aquilo era só a saída do metrô.
Saindo do underground, mtas pessoas, escoceses e brasileiros juntos em um único sentido e foi muito fácil chegar ao Arsenal, que está praticamente dentro da estação Arsenal... é muito fácil o acesso. E que estádio é aquele? Grande, organizado, sem empurra-empurra. Banheiro limpo, e fila grande pra comprar cerveja com álcool.
Mas o jogo estava para começar, o Ronaldo já estava em campo, desta vez não para jogar... estava lá de terno e gravata.. apresentável, não bonito, porque bonito eu não o acho. E, estava um dia lindo em Londres, o sol estava maravilhoso.. tanto que senti calor...
Engraçado que a minha mãe comentou que o Galvão falava do frio que fazia em Londres no domingo, porém que a torcida brasileira não sentia frio.... realmente pra gente estava quente... dias de sol como este são raros por aqui.
Descemos para a arquibancada, nossa fileira era 6 acima da grade onde permaneci o jogo todo. Sim encontrei a torcida da macha verde do Palmeiras e a torcida jovem do Goiás fazendo a maior bagunça, e por ali mesmo que resolvi ficar... Vcs acham que não me deixariam ficar lá com a minha blusa marca texto do Palmeiras?
E digo que foi uma difícil missão observar o Julio Cesar tão de perto por 45 minutos...rs
O Brasil estava jogando bem, estava sol, eu estava escutando aquelas batucadas estava dançando e em alguns momentos gritando com o juiz... me senti em casa! O Neymar fez o primeiro gol e os escoceses nem ofereciam perigo ao jogo... mas era um olho no jogo e outro no J. Cesar.
Intervalo, Brazil 1 x Scotland 0 ... Eh alegria! Bom resolvi dar uma ligadinha rápida para mamis pra falar onde eu tava, e fui surpreendida por ela dizendo que tinha me visto na TV... huahuha mas eu nem sabia poxa, nem deu pra dar um tchauzinho pra galera...
O segundo tempo iniciou e o BR continuou mandando no jogo pra alegria de nós brasileiros; Por mais que seja apenas um amistoso, brasileiro é brasileiro em qualquer lugar e futebol é futebol não importa que tipo de jogo seja...
De repente PENALIDADE MÁXIMA... Neymar cobrou e mais um goll UHUUU filmei mas ficou cortado... mas tenho o vídeo.
Fim de jogo Brazil 2 x Scotland 0 e digo mais, dava pra ser de goleada.

Saindo do estádio festa brasileira com um toque azul... os escoceses festejavam conosco ao som daqs batucados dos tamborins e surdos... e que animação, que festa bonita entre os brasileiros e escoceses que usavam Kilts, kilt é uma espécie de saia xadrez, usadas pelos escoceses em dias de jogos. Porém os moços não estava usando cuecas... levantaram suas Kilts tiraram fotos, de frente e de costas, e foi uma festa só entre todo mundo. Fiquei em choque... rs
Saí do estádio fui num café, tomei um cappuccino, comi um cake bar, um tipo de bolo de frutas secas e granola, gostoso e saudável... Andei mais por Londres, depois segui pro Guanabara Pub, comi coxinha e dancei forró! Gentem sério, 6 meses longe do Brasil eu merecia esse dia inglês-brasileiro... acho que deu pra renovar a bateria. Devolvi o cel que o Sidney me emprestou, estava conversando com a Daniela, uma menina que mora em Londres há 4 anos, eis que ela me pergunta que horas é meu ônibus, eu respondo as 23h. Então ela fala: Dani, faltam apenas 10 minutos! Lembram que o horário mudou? Pois é esqueci, então ela e o Sidney foram comigo à estação, e realmente perdi o ônibus. Então eles me levaram até o aeroporto.... agradeço imensamente à bondade do Sidney. Cheguei ao aeroporto por volta das 00h e pouquinho, encontrei um grupo de escoceses, tiramos fotos, falamos do Neymar, tudo era festa... e nada de levantar a Kilt.

De repente vejo as meninas, Flop e Bia, chegando com a maior cara de sono procurando um lugar pra dormirem. Eu nem tentei dormir, não consigo.... comprei um chocolate quente e fiquei usando a internet a madrugada toda. Fiz amizade com uma brasileira que mora em Barcelona e ficamos conversando, alias eu tentando cochichar pois não tinha voz....

O lado bom do fuso horário foi esse, enquanto era 00h30m no BR já eram 4h30m pra mim, e apesar do meu vôo ser apenas as 6h20, resolvi as 4h30min fazer check in a fim de evitar problemas, já bastava eu ter perdido o ULTIMO bus pro aeroporto, não é mesmo? Então, fiquei andando no freeshop, fui ao banheiro, escovei os dentes, perdi meu pente... fiquei namorando os óculos de sol e depois segui para o portão de embarque. As 6h15m aproximadamente eu entrei na nave e apaguei... SIM PELA PRIMEIRA VEZ AQUI eu consegui dormir durante o vôo todo. Por volta das 7h40min de segunda, 28 de março de 2011, estava desembarcando no aeroporto de Cork. O Barry já estava lá me esperando.... Cheguei absolutamente sem voz e tossindo o Barry queria que eu fosse ao medico, mas não achei necessário.

Levei as crianças à escola, voltei pra casa e dormi até às 12h40min tomei banho e fui buscá-las na escola. Eu estava só o pó, não só na segunda, mas tive uma semaninha não muito legal, hj é sexta-feira e estou me recuperando mesmo da gripe apenas hj.
Hoje acordei com o espírito consumista, aquele mãe que a sra conhece que gosta de habitar em mim, sabe... rsrsrs...
Bem, fui ao shopping e comprei um cel, dessa vez um cel de verdade, pela primeira vez... pq eu sempre comprei o mais simples possível, dessa vez me dei um blackberry de presente de 6 meses na Irlanda.... rsrs E digo que estou adorando meu brinquedinho novo.
Por falar em 6 meses fora... continuo no próximo post.
Bjooo e até mais...
=)