segunda-feira, 16 de abril de 2012

PARIS - CIDADE LUZ - Ville Lumière

Caros amigos a cá estou novamente para contar-lhes sobre algumas viagens mas com muita calma pois tenho muito o pra descrever o que / como foram essas viagens. Vou começar contando por Paris.

Confesso que nunca tive tesão pela França, assim como meu amor conhecido por Londres e algumas cidades Italianas, mas a Ryanair, contribuiu muito com essa viagem ;), então bookei para 6 de setembro de 2011 Dublin - Paris e como Paris fica muito perto de Bruxelas (Bélgica), bookei meu retorno 14 de setembro Bruxelas - Dublin. Assim mataria duas cidades em uma única viagem.

Paris de sem dúvida alguma, uma cidade inesquecível, linda, romântica, charmosa e todas as palavras que forem sinônimas ou que descreverem algo maior que tudo isso que falei.
Chegando dia 6 de setembro, claro que a ansiedade era máxima, me arrumei, arrumei a mochila e segui ao Aeroporto de Dublin.

Embarquei em um avião que parecia um chaveiro de tão minúsculo, o vôo estava lotado, chovia e eu estava morrendo de medo, como sempre.  Mas não posso reclamar aos trancos e barrancos, fizemos uma boa viagem, porém ao aterrissar o avião quase caiu, foi tão tenso que os passageiro (inclusive a minha pessoa) começaram a gritar mas parece que estávamos em boas mãos, quando tudo se normalizou o piloto recebeu uma salva de palmas.. então dessa vez a sensação que sempre tenho de que o avião está caindo não fora fruto da minha imaginação... anyway... acho que nunca passei tanto pavor como neste vôo, definitivamente não, e logo comecei a pensar se pra Paris fui num mini avião, imagine a volta por Bruxelas...

Desembarquei, peguei o bus pra cidade, depois um metro, o engraçado foi eu pedindo informações turísticas no guichê de informações e o cidadão não saber me responder em Inglês, mas costumo dizer que Deus protege os turistas, acho que temos um anjinho conosco que sai nos guiando.. rs e no final tudo dá certo.

Cheguei ao hostel, fiz check-in, era tão tarde que preferi descansar e levantar cedo que sair perambulando sem rumo e perder a manhã seguinte. Engraçado que encontrei um rapaz que estudou comigo na U-Learn, minha primeira escola em Dublin, não acho que foi maior coincidência que ter encontrado outra garota que também mora em Dublin, um dia no Louvre e outro dia em Versalhes... Tudo bem, continuemos.

Na manhã seguinte, acordei animada, o sol era lindo, tomei aquele banho, tomei café da manhã e vestida confortavelmente sai com o mapa na mão para andar, conhecer, explorar e descobrir a terra de Napoelão, Alexandre Dumas, Victor Hugo e tantas outras figuras que fizeram história no mundo velho. Uma coisa que sempre digo e volto a repetir, se vc realmente quer conhecer uma cidade, ande. Vc só conhece mesmo um lugar quando vc anda com as suas pernas, quando vc entra numa rua errada e se vira pra chegar no local. Gosto disso... dessa emoção.

Então meu primeiro ponto a conhecer foi o Obelisco de Luxer (um presente de um vice-rei do Egito, o Monumento está localizado na Praça da Concordia desde 1833). Ao fundo é possível ver a Torre Eiffel, à esquerda da praça podemos passear e até tomar sol no Jardim di Tuileries, onde tem várias cadeiras publicas e um lago lindo ao centro. À direita da praça da Concordia a Av. Champs Elysèes.
WHF que cidade grande, se eu a era maravilhada com Londres, imagina em Paris, a minhas emoções se elevaram de uma forma, que hj considero Paris uma das cidades mais lindas que já conheci e está bem pareada com Londres, fato. Então como ainda era cedo, deixei pra passear no jardim mais tarde, e resolvi descer a Champs Elysèes, acho que é a avenida parisiense mais cara, rica e famosa da França.... Namorei por horas cada prédio da Champs Elysèes, inclusive a Louis Vuitton ;) continuei descendo e logo no final da avenida o Arco do Triunfo (o monumento simboliza as Vitórias Militares de Napoleão, foi inaugurado em 1836 e está localizado na Praça Charles de Gaulle).
Cada minuto que passava mais apaixonada por Paris eu estava, Deus, que lugar encantador e mais cheio de história é esse? Assim eu pensava.

Saí de lá e resolvi seguir em direção a Torre Eiffel. Chegando lá, eu estava indignada, eu não tinha dimensão do tamanho daquela criança, acho que fiquei uns 30 minutos observando-a, observando as pessoas naquele local ... E agradecendo a todo o momento por estar ali.

O dia estava incrivelmente lindo, foi o dia mais quente até então que tive aqui na Europa desde que visitei Oslo, estava muito à vontade, então resolvi fazer o passeio de barco pelo Siena. Ah que lugar romântico S2. Atenção maridos e esposas se dêem esse presente vão à Paris e vivam esse lugar juntos e sejam românticos e namorem, vinho em Paris é super barato.
Então a minha primeira parada no Sena, foi na Catedral de Notre-Dame, (é uma das mais antigas Catedrais francesas em estilo gótico, construída em 1163, foi dedicada a Maria, Mãe de Jesus Cristo), mas que deveria ter descido no Museu de Orsay (é um museu que apresenta mais esculturas e pinturas da arte ocidental). Mas acontece que não tive tempo de conhecê-lo e agora preciso voltar a Paris pra me dar esse presente.
Então desci do boat em Notre Dame, atravessei a ponte, pois a Catedral está localizada à margem direita do Rio Sena e segui para fila pra entrar, como em todos os pontos turísticos vc sempre enfrenta fila pra tudo, mas confesso que estava rápida que o que eu esperava. Entrei na Catedral, e, Que linda! Que velha! Que restauração! Que novo! Que rico! Que arquitetura!

Tirei várias fotos dentro e fora e saí... Resolvi comer ali perto mesmo, em uma das ruas de acesso à Catedral, fiz um lanchinho básico, daqueles pães "pequenos", muito comum de encontrarmos em Paris...
Voltei para o próximo boat para continuar o passeio dei a volta passando pelo Palácio da Justiça, Louvre, e vários outros pontos, mas meu destino seria a Torre Eiffel, estava na hora de voltar, aproveitar o bom tempo e subir, queria pegar o dia e a noite do alto da torre, um dos lugares mais visitados no mundo. Era hora dela. Então fui pra fila, acho que perdi pouco mais de uma hora, isso para comprar o ticket para subir de elevador, vc tem a opção de subir andando, mas eu não tenho potencial pra isso, mas vi poucas pessoas subindo.

Cara como é grande!!!! Nunca imaginei que tem inclusive restaurante lá dentro, a bicha é monstra.
Ah mas que emoção em ver a cidade, o Rio Sena e vários outros pontos turísticos, analisar no mapa e descobrir do alto onde localiza-se cada lugar  e fala: Ah ali é o louvre, ali é o Arco do Triunfo" blablabla... De um lado da Torre temos Museu de Cinema - Palácio de Chaillot, do lado oposto a Escola Militar, do outro lado à Margem do Rio Sena, e do lado oposto casas e avenidas...

O dia ainda estava claro e eu tinha muito tempo até que a noite chegasse, pois subi exatamente às 18 horas, fui visitar a lojinha de souvenir da Torre, "compras impraticáveis" então, bebi um café. Muitos brasileiros, alias não só na Torre como em toda a cidade. Então após meu café decidi que já era hora de subir ao topo da Torre Eiffel, fui para a fila do Elevador da Otis, e lembrei-me da tia Dina, (que para quem não sabe trabalha na Otis que é uma empresa de Elevadores e Escadas Rolantes, acho que é a líder nesse ramo).

Bateu-me um frio na barriga aquele elevador inclinado, minha vontade era pedir pra sair... mas sou uma menina corajosa como todos sabem e segui. Foi então que vive mais um momento muito emocionante de ver toda a cidade do topo da Torre, que é claro que eles têm que explorar o local, vendem rosas e champagnes. Presenciei um brasileiro pedindo a namorada em casamento e digo foi uma das coisas mais lindas e românticas do mundo, mas logo saí de cena após tirar uma foto para o casal, claro pois eu estava SOZINHA EM PARIS.

A medida com que o sol ia caindo a Torre ficava mais cheia, aos poucos podíamos ver as luzes da cidade se ascendendo e a fila para subir parecia não diminuir.


Fiquei mais uma hora e meia por lá admirando, tirando fotos e até que às 22h consegui descer. Tirei mais algumas fotos desta vez em chão e voltei pro Hostel, precisava descansar por o dia seguinte prometia.


Acordei cedo com destino certo: Sacre Coeur (Basílica do Sagrado Coração, localizada no Monte Martre) A Basílica é muito bonita, a vista de lá também é sensacional, vale muito a pena, inclusive no Monte Martre tem um estilo de feira de rua, vários restaurantes, é algo bem local. Inclusive ganhei um desenho meu que um italiano fez e me deu de presente, e aproveitei o local pra fazer uma boquinha.

Saindo de lá, caí no Pantheon (monumento estilo neo-classico, pra quem não sabe, é um ‘cemitério’ com pessoas que fizeram parte da Historia Francesa,  Alexandre Dumas, Victor Hugo.
Ao redor do Pantheon, podemos visitar a Igreja de Saint Etienne du Mont, ao redor também encontra-se a Biblioteca de Santa Genova, a Universidade de Paris e a Prefeitura. Desci um pouco a frente me orientando pelo mapa turístico e cheguei no Jardim de Luxemburgo... que magnifico, aproveite para sentar, pegar um sol e descansar. Andei por mais um tempo pela cidade, sem rumo passei pela Square de La Saint - Jacques. 

Continuei andando até que cheguei na Champs Elysèes novamente, passei inclusive em frente a um evento da Vogue, o Vogue Fashion Night Paris... ah que vontade de entrar, mas nem quis...  e dessa vez a Champs Elysèes estava bem mais movimentada que na manhã anterior, então estava voltando para o hostel quando deu em mim uma vontade de explorar o local... então entrei em um pub, e que homem lindo! Acho que o francês mais lindo que já vi na minha vida, nossa a minha espontânea reação foi de pedir uma pint de Heineken claro e ali fiquei por um tempo admirando aquele lindo francês que sempre sorria de forma tão dócil e simpática. Bom, mas claro que eu tinha que ir né, paguei a pint e fui para o hostel.

Acordei animadíssima, pois a programação do dia eu já tinha em mente por muito tempo, reservei um dia inteiro pro Museu do Louvre, e o mais legal que nem paguei a minha entrada porque moro na Europa ;)
O Louvre é simplesmente lindo, pra quem gosta, vale muito a pena reservar e dedicar um dia apenas pra ele, logo na entrada peguei um mapa com uma relação das principais obras a serem vistas. O museu  é dividido em 3 alas: Ala Sully a leste, que contém a Cour Carrée e as partes mais antigas do Louvre, a Ala Richelieu ao norte, e da Ala Denon, que faz fronteira com o Rio Sena para o sul. Essas obras indicadas estão distribuídas nessas 3 alas.

E, confesso que achei muitas outras obras muito mais interessantes e gloriosas que a Monalisa.

Enquanto eu não tiquei obra por obra eu não sai do museu, até porque quando encontrei todas as obras e já queria sair pois o meu cansaço era absurdo, me perdi lá dentro. ;) #danieliceclaro
Estava morta de cansaço voltei para o hostel tomei aquele banho e precisava muito descansar.

O sol raiou, Danizinha estava de pé seguindo para o Palácio de Versalhes...peguei um bus, o dia estava lindo mais uma vez, o cansaço da correria dos dias anteriores ainda não tinha me afetado então fui com coragem total. E chegando lá, que lindo, grande, rico, muito tudo!

Então após Versalhes, parei num restaurante mexicano pra fazer uma boquinha e bebi uma bebida refrescante, alcoolica claro, mas que não lembro o nome... porém era boa.  Depois segui alguns pontos que queria rever.

Feito isso fui em direção à Galeries Lafayette, que pra ser honesta não vi nada de mais tirando o queijo brie que comprei lá, delicioso. Uma quadra depois da Galeria podemos visitar a Academia de Musica Nacional de Paris, lugar fantástico.

Saindo da Lafayette fui ao Jardim di Tuileries e ali permaneci por um tempo, descansando, pensando na minha vida e observando turistas que como eu, visitavam o lugar e parisienses que aproveitavam a tarde quente de sábado.

Mas nem tudo são apenas flores, minhas horas na cidade estavam se esgotando, fui ao Moulin Rouge e depois voltei à Torre, foi a decisão mais correta que fiz, uma multidão de pessoas sentadas na grama por todos os lados para assistir as luzes da Torre Eiffel ascenderem, foi apresentado um show de luzes, fogos de artifício e aguas no jardim do Palácio de Chaillot.
 
E mais uma vez QUE EMOÇÃO, que sensação deliciosa. Tive até a oportunidade de conhecer um argentino mto simpático que compartilhou sua champagne com a minha pessoa. Assisti ao show das aguas do outro lado, aproveitei até o ultimo instante que pude.

Voltei pro hostel e no dia seguinte partia pra Bruxelas, mas antes de partir ainda precisava ir a uma Igreja muito recomendada, a Saint Paul  - Saint Louis Church. (o prédio dela ocupa um quarteirão, foi contruída entre 1627 - 1641, e no dia que fui estava em reforma, mas pude entrar e agradecer a Deus mais uma vez por tudo que Ele tem me concedido). 

Vou ficando por aqui e no próximo texto continuarei a viagem em Bruxelas.

Espero que gostem e viagem comigo durante a leitura.

Bjos 
Dani Paranhos

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